quarta-feira, janeiro 19, 2005

Lábios...

Lábios de desvaneio que os teus os quero sentir.
Cidade que na noite transformas o alheio na sensação de o amor existir, colidir.
Esqueço os pretos laços da madrugada que me trazem dor ferrada no coração que me deixa embalar.
Apareces tu no escuro, presumo antes da noite se fazer dia para evitar o meu consumo, só porque o prazer faz parte do meu consumir.
Mas é o teu corpo que está a colidir, foi-se embora mais cedo e deixaste a alma presa, e tal como eu irás perceber que ela não quis partir.
Azul em negros tons de pérola que me está a possuir.
Tal como o diamante a estrela, ofuscando o próprio sol como raridade bela quis partir sem ter que ir.
Assim tu, pretendo que percebas que os lábios de desvaneio que os teus os quero sentir... Possam de novo em momento físico, juntar a tua alma e boca nas minhas e regressar p’ra não partir.
Juntar...
Terra, mar....
Poderio de sinceridade, a luz branca do teu negro olhar.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um desejo...
Amigo.
Uma vontade de abraçar,
um eterno desconhecido.
Uma absoluta quimera, virtual,
de olhos meigos e de brilho intenso.
Um sonho abraçado...por mim.
Adoro-te

MonóxidodeCarbono

1:51 da manhã  

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