Em pequeno: eu cresci
Cresci. Cresci porque me sinto mais pequeno.
É a alegria das coisas, saber que se pode fazer errado aquilo que já se sabe ser certo.
Hoje sinto-me maior e cada vez o entendo de forma mais diminuta.
Todos o sabemos, que quando crescemos tudo começa por ficar mais pequeno.
A própria vida começa a ficar mais curta.
Nem tudo o que é errado está certo e nem todo o certo é, de alguma forma, completamente errado.
Hoje sinto-me aqui, pequeno... De um lado completamente errado.
Sinto que há uma poeira no ar que me chama, de alguma forma, para uma outra forma que só mesmo o certo me diz continuar errado.
Não é o amor, que esse está presente em cada passo e cada passo o amor o transforma em grande tudo aquilo que acho pequeno.
Os outros olham de uma forma estranha e acham que de grande que tenho pequeno lhes parece.
Ou simplesmente acham grande tudo quilo que tenho de pequeno.
Mas o certo é que cresci, pequeno...
E grandemente construí aquilo que aos teus olhos pequeno parece e grande acontece.
Deixa-me gritar, pequeno, baixinho. Deixa.me sussurrar um grito mansinho...
Mas quero crescer mais ainda, por pequeno que possa ficar.
Quero gritar mais baixo, mais sereno e ficar pequeno para que possa mais uma vez gritar.
Apagar, escrever uma vez mais. Transformando todo num pequeno na grandeza que me diga que cresci.
E que eu morra se já não morri, pequeno... Porque sou grande...
A tentar crescer pequeno... No meu ninho, no meu ninho...
Porque só eu pequeno percebi.... que em pequeno: eu cresci.
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