quinta-feira, janeiro 27, 2005

Esperando...

Lembrei-me do que esqueci e recordei o quanto espero por ti. Encontro-te em cada passo, devido ao asfalto, descalço, tropeço e caio novamente em mim.
Espero o encontro da tua pessoa, querendo eu que sejas tu ou não, envolva-me em cabos de aço, coração amarrado, desfaço a falta de atenção... Que ilusão.
Devolvo sentimento barato que procura, noite a cidade escura, encontro uma ranhura, porta, fechadura que luz do outro lado espera.
Encontro-te, quem me dera, luz da Calma do frio que ao Calor dá cor da Primavera... amor...
Sento que tu existes e que encontro, asfalto que da sinceridade, um ponto de mocidade que vejo em ti. Esperei e encontrei, quem sabe que sabe que sei que no fundo o que esqueci, foi que amei um dia assim por alguém e quem sabe mais ninguém me perceberá, sentimento que do outro lado de lá, alguém com tempo o espera para explicar. Mas o vento trouxe-te para cá, aguento o sentimento, sim cá dentro para que não o possas sentir. Abril, que de dia 1 mentira fazes e assim o dou a entender, sem te poder dizer o quão importante és. Simplesmente porque a tua felicidade dizes tu ser, por outro igual. Sem poder ser eu. Porque espero por ti afinal?

2 Comments:

Blogger Martim said...

Bruno!
Bonito texto... A sinceridade e a sensibilidade transparecemem em cada período que leio. Se esse alguém não te vê, é poruqe tem um coração de gelo. Fica bem!
Um abraço

4:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

“Queria mergulhar até ao outro extremo do mundo pela força da devoção”

Patrick Suskind, O Perfume

É com esta força que deves continuar sempre em frente...

2:02 da manhã  

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