É a vida a eterna aventura...

Se nasce para todos, a lua assim o diz... Noite fria que do Inverno pensei esquecer. Do azul que o céu me trás, cores que cheiram... Eu sei que estás.
Não devo eu simplificar uma coisa confusa que no fundo, profundo negro brilhante luz negra fusa. Quero gritar e onde devo esconder o grito para que ninguém o possa ouvir? Debaixo da luz fria que de Inverno eu esquecia, mas necessário para o cobrir: O Grito...
Grito de fúria que amarrado me trás sensação de liberdade. Loucura crua que novo a realidade me diz tudo numa palavra e descarrega um dicionário sem dizer coisa nenhuma. a culpa, é de quem se liga e constroi uma noite muito escura... É a vida a eterna aventura...

Afinal a vida é para viver...

Desalinho, corpo e alma de cansaço, perfeita embriaguês de bagaço. Acuso no balão do alcool que a memória me dá e o corpo despreza. Com certeza, que haverá mais coisas para além do vinho que nos tiram a firmeza.
Acredito nas viagens, na forma de viajar, acredito que os sonhos, são meramente sonhos, e não se deve lutar. E mais alto falam quando em realidade se transformam, mas se olhos que com lagrimas sorriem, devorados pelo medo se transformam... E em quê meu Deus, em que se transformas estes passageiros que numa viajem, nos olhos e nos tocam? E quem somos e quando o somos, o que somos e pq nos sofocam? Quem de mim sou, se não eu sendo e beleza encontro no dom da natureza que uma melodia que na noite escura se fez dia numa bela brisa na praia fria.
E se tocar nos sonhos em mim se pode mover, quem sou eu que acredita que tudo pode acontecer... É assim? Afinal a vida é para viver...