segunda-feira, abril 24, 2006

Todas as coisas devem morrer…

Todas as coisas devem morrer…
Ou pelo menos é assim que se quer fazer crer...
Como tal, eu morri... Mas como “Fénix renascida” também eu renasci...
Acordei, voltei a andar... É assustador ter que me reencontrar...
Mas simplesmente os passos tem que acontecer, tenho que aprender a caminhar...
E assim saí... Na noite, no meu bem estar...
“Estava-me mesmo a apetecer!”. E por vezes é bem válido o o próprio apetecer, estar...
E assim foi, fui para mais uma noitada, troquei litros de cerveja por copos de limonada... E não satisfeito com isso... E por quer ver o corpo romper, subi um pouco mais, à procura do prazer... E entrei no antro fundo, com o calor dos corpos a ofegar e juntei-me à multidão com vontade dançar...
E na noite assim andei, a dançar como força na alma, reparando que os olhos que me olhavam, eram simples sorrisos e calma... E eis que aconteceu: uma outra mão toca na minha... E o corpo apenas dançava... deixando a outra mão sozinha... Olhei e simplesmente sorri: “Lamento se é assim, mas esta noite é só pra mim...”
E acaba a noite na hora de voltar, e num carro, p’lo caminho, tive ainda mais vontade de dançar... AHHHHHH.... RESPIRAR...
E chego de manso ao quarto, onde o sono chega de mansinho...
E adormeço como um príncipe, nesta enorme cama...
Sózinho...

sábado, abril 22, 2006

Ainda na queda me levanto...

Ainda na queda me levanto...
Penso depressa antes de bater no fundo.
São várias as vezes que a areia treme e os pés escorregam...
Deixei de perder tempo a enterrar-me...
Hoje quero simplemsmente sorrir com o bom que a mochila carrega...
O mau deixei cair (ou se não deixei, estou a deixar)... É demasiado peso para carregar...
Agora vou apenas sorrir e aguardar que a chuva passe... Passa sempre ;)

quinta-feira, abril 13, 2006

A noite chegou...

A noite chegou...
O corpo começa a sentir o sufoco que o cansaço lhe proporciona.
Lentamente faço deslizar os dedos pela roupa que se descola do corpo a uma velocidade assustadoramente lenta.
O cheiro do quarto começa a ocupar os poros todos do meu corpo e a respiração acelera, ao sentir esse teu cheiro dentro de mim.
Deliciosamente fecho os olhos, e descalço, vou até à outra ponta da cama onde me sento e me descalço.
Levemente caio sobre a nossa cama e sinto o teu cheiro uma outra vez...
Não consigo dormir...
A intensidade do que sinto transforma-se em adrenalina que me provoca sensação de despertar...
Sinto-me novamente acordado, e não consigo repousar...
O teu cheiro enche-me novamente e então tento abraçar-te...
Grito, sufoco na dor....
Não por não te estar a abraçar, mas pq o cheiro não sai... Não sai...
E tu não estás lá...

sexta-feira, abril 07, 2006

Na Caneta...

Na caneta que, pela mão, o papel corre. Tinta que imprime e simplesmente morre.
Devora sentimentos que em palavras traduzo e que embora pequenas lhes dou o seu uso.
Quem morre por vida na vida que corre, merece mais vida que vida que não morre.
E se o espelho da alma corrige a saudade, pq choro eu a falta se amo realidade?
São palavras pequenas que em grande se sentem...
E hoje se as digo em prol do meu sentimento... Amanhã as mostrarei e farei o acontecimento.
Se esperares para sentir o que sinto no momento. Acordar-te ei a sorrer e voaremos com o vento... Juntos...